segunda-feira, 30 de abril de 2012

ONDE ESTÁ O RESTAURANTE POPULAR?




A PMC recebeu de junho de 2011 até dezembro de 2011 o valor de R$1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) para a construção do restaurante popular na cidade de Cametá. Segundo o Portal da Transparência o destino do recurso foi para o Gabinete do Prefeito. Até agora não saiu nenhum edital de licitação sobre a construção da obra. Se o dinheiro já foi repassado para prefeitura desde o ano passado, por que ainda não foi feito nada?
Isso demonstra o total descompromisso e ingerência administrativa dessa administração pública municipal de Cametá, tornando ela ineficiente e ineficaz e bem distante de ser transparente. Quero dizer que Art. 74, § 2" da Constituição Federal de 1988 "Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legitima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União."

"A sociedade tem o direito de pedir conta, a todo agente público, quanto à sua administração."
(Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, 1789).

ALIMENTAÇÃO (MERENDA) ESCOLAR FOI ESTOPIM PARA A SAÍDA DE JUCA CASTRO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO



Carlos Alberto Amorim Caldas[i]
[i] Psicólogo, mestre em educação UFPA.


A PREFEITURA MUNICPAL DE CAMETÁ (PMC), em seu programa de sábado (07/04) na TV Tocantina, argumenta que a responsabilidade pelo atraso na merenda escolar é do MEC (Ministério da Educação), pois segundo argumenta a PMC – que não tem secretário de educação desde que JUCA CASTRO caiu devido a problemas com a alimentação escolar – não sabia qual o valor dos repasses anuais do MEC para esta prefeitura e daí não tinham base para fazer o cálculos.
Estamos todos cansados de saber que os repasses do Governo Federal são feitos com bases em estatísticas que o município encaminha aos ministérios/governo federal. Neste caso particular a PMC saberia, pelo senso escolar, em que números poderia se planejar para a licitação da merenda para as crianças cametaenses.
Até onde estou sabendo, a crise se agravou por falta de prestação de contas da merenda escolar junto ao MEC, quando o JUCA CASTRO era secretário.
Fui informado que houve, em 2011, a Conferência Municipal de Assistência Social; e já não havia merenda escolar regular nas escolas. O então secretário municipal de educação passou de relance na abertura da conferência e disse que os problemas de prestação de contas eram do governo passado, esquecendo-se que o governo passado eram os mesmos – pois foram reeleitos!
Daí quando o ex-secretário Juca ficou sabendo que uma assistente social que veio de Belém para a Conferência lhe procurou para esclarecer as desculpas que ele havia dado e não o encontrou , enfatizou isso que acabo de escrever: quem não prestou contas foi o mesmo governo que aí está. Juca foi ter com a Assistente Social da SEMAS que era responsável pela organização da referida conferência dizendo-lhe “como trazia uma ‘petista’ enrustida para a conferência que o munícipio organizava”!
Disseram-me ainda que depois de atacar a moça, o ex-secretário se dirige ao prefeito para relatar sua versão. O prefeito então lhe devolve: “Te vira. Criaste problemas, então os resolve.” Foi aí que ele foi a Brasília, levando consigo – a contragosto – o vice-prefeito.
Como desfecho, Juca nem só não resolveu nada como foi exonerado do cargo de secretário e parece que daqui a oitenta dias finalmente os estudantes da rede pública em Cametá vão voltar a ter merenda regular. Mas, o MEC não tem nada a ver com a “sucupirangens” daqui. Os repasses são feitos dentro das normas!

sábado, 7 de abril de 2012

VEREADOR CÂNDIDO (DEM), PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, CONFIRMA SUA PRÉ-CANDIDATURA A PREFEITO DE CAMETÁ!!



Na última quinta, 29 de março de 2012 em na Câmara Municipal de Cametá. Em conversa com o Vereador Raimundo Candido Dos Santos (DEM), ELE afirmou sua Pré-candidatura a prefeito de Cametá pelo DEMOCRATAS, e está muito motivado, e não abrirá mão de sua candidatura.



sexta-feira, 6 de abril de 2012

RESPOSTA DO DILERMANO TAVARES

Boa noite amigos! Muito especialmente ao amigo João Henrique. Depois de ter recebido o tão esperado cinvite, para participar do grupo, e estando muito grato por poder participar, sinto-me instado a fazer alguns esclarecimentos a respeito do que o João postou sobre o meu encontro com o Prefeito e se Vice:

 leiaa-se seu Vice-prefeito:1-o encontro de fato aconteceu, na casa da minha irmã Dilza; 2-Nunca foi segredo e todos aqueles que tiveram oportunidade de me perguntar eu confirmei, como teria confirmado ao amigo João Henrique, se ele tivesse me perguntado, pois o mesmo tem acesso livre a minha pessoa, assim como toda sua familia, com quem nutro um ótimo grau de amizade; 3- Os ditames da boa Democracia manda que dialoguemos, inclusive com os opositores, quando se fala de política; 4-Lembro ao õão, que ele mesmo pelo periodo do Carnaval me convidou para uma conversa com o Iracio e eu disse que estava à disposição, o que não ocorreu, por eu ão ter sido contactado; 5- Por entender que Política não se faz com ódio e meledicências,mas com idéias e projétos, aceitei o convite para dialogar com o Prefeito, e na oportunidade reafirmei meu propósito de pré-candidatura, por acreditar na verdadeira mudança. Mas continuarei dialogando, com quem quer que seja; 6-Quanto ao Grupo conhecido como "Terceira Via", afirmo que continuo apostando na idéia, e minhas ações demonstram isso; 7- A ausência nas reuniões se deram por vários fatores: a) sempre tivemos por hábito nos comunicar por telefone, a quando da possível realização das mesma, o não mais ocorreu(estranho!?), pois isso passou a ocorrer a partir da manifestação do desejo do Vereador Cândido em fazer parte do grupo, do que descordamos na ocasião, não ´por temos algo contra o Vereador, ou sermos contra alianças, mas por entendermos que aquele não era momento propíciompara tal, sob pena de desconfigurar-mos A idéia d mudança na sua concepção;

 ‎8-Os membros do grupo que informaram ao João Henrique sobre a minha ausência, devem ter informado também outras ausências, de membros descordantes, como eu, no que tange a verdadeira razão de existir o grupo enquanto grupo e não enquanto pessoas, que diga-se de passagem, cada uma tem o seu valor. Acrecentando o fato de não termos sido mais contactados para nem uma reunião, e segundo informações oficiosas, pelo fato de termos opinião contrária à entrado, nesse momento, do vereador anterirmente citado. 9- Finalmente gostaria de informar a todos, incusive ao meu amigo João, que continuo firme no propósito de pré-candidatura, com o apoio do meu Partido PR, da minha familia, e sempre invocando as bençãos do Grande Arquitetodo do Universo. O resto são falácias. E vamos continuar dialogando, na busca incessante da construção de dias melhores para todos nás Cametaenses e Cametauaras. Saudaçoes Republicanas!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

DILERMANO TAVARES AINDA FAZ PARTE DO “GRUPÃO”?



Sábado, 31 de março, cinco e meio da tarde; a Iº conferência Livre de Transparência e Controle Social está acontecendo na UFPA- campus Cametá. Fui informado pelos componentes do Grupão que faz duas reuniões da chamada – terceira via - de pré-candidatos a Prefeito em Cametá, que do Delegado Dilermando Tavares não comparece. Mas neste final de tarde ele sai da referida conferência em direção à casa de uma irmã sua que fica na rua Cel. Rdo. Leão, ao lado do Banco da Amazônia. Lá o Prefeito Waldoli Valente e seu vice-prefeito, candidatíssimo a prefeito, o esperavam para uma longa conversa que terminou por volta de 22 horas. O teor e o resultado da conversa só as partes interessadas podem divulgar. Até ontem à noite (04/04/12) em conversa com que tive com pessoas do Grupão, fui informado que às reuniões do grupo que ele não voltou e nem deu explicações sobre o fato.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Por uma Política Ético-Estética


Carlos Alberto Amorim Caldas[i]
Recentemente em uma solenidade de formatura, turma de professores licenciados em Letras, na Universidade Federal do Pará/Campus Cametá, a professora Lucilena Gonzaga Tavares – uma das mulheres homenageadas da turma – cita o escritor português José Saramago: “A ética é a mais bela de todas as mulheres”. E comenta que às “mulheres” cabe perseguir esta beleza e os homens é tradição conquistarem mulheres belas.
            Tanto Saramago quanto Lucilena sabem que o conceito de belo é intrínseco à ética! Para os gregos da Antiguidade Clássica o Belo é Bom e o Bom é Belo. É ética então é essa imbricação bom-belo-bem. O sujeito ético caminha, portanto no sentido da construção do Bem Comum, o que o faz bom e belo, concomitantemente!
Costumamos, por isso, dizer que todo aquele que fere a Justiça, que fere a Moral, que conturba a Paz social – dentre outros princípios – é antiético!
Parece infelizmente que as cidades/pólis carecem de sujeitos éticos!
Assim, cidadania é um conceito pragmático que parece necessitar da ética, nessa perspectiva de construção coletiva do Bem. Cidade. O termo grego que a designa é pólis. E na pólis existe a ágora = praça, logadouro público.
Mas acompanhe meu raciocínio. Os cidadãos (cidade/pólis) gregos, na Antiguidade, se reuniam na ágora (espaço) para dialogar, discutir, decidir os rumos da sociedade. Não foi à toa que eles, os cidadãos gregos, inventaram a Democracia (demos=povo; cracia=governo) ou governo conduzido pela população. Isso me lembra orçamento participativo, assembleias setoriais, poder delegado, câmaras legislativas, etc. e participação dos cidadãos.
Isso me faz lembrar que o administrador público – olha aí o outro termo originado da organização social na Grécia Antiga: República (res=coisa; publica=do povo) – tem obrigação moral de ser ético, pois está a serviço do bem coletivo.
Mas que vem a ser moral? Antecipando, pois, moral e ética também se relacionam intimamente:
A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos. A Ética teria surgido com Sócrates, pois se exigi maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Vásquez (1998) aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.[ii]
            Ética, nesta perspectiva, é, portanto, um produto de elevado grau de civilização da humanidade; oposto à barbarização desta. Mas houve um momento na história humana ou da civilização (oposta à barbárie) em que o amalgama ética-estética proposto pelos gregos foi desfeito. Esse momento será a recente ascensão de Adolf Hitler ao poder, na Alemanha nazista, com os consequentes holocausto e II guerra mundial.
            Nos campos de concentração nazista os torturadores/genocidas/assassinos se deleitam ouvindo a beleza da música clássica/erudita enquanto matavam e torturavam.
E, o plano de invasão à França, pelas tropas nazistas, é modificado e preservam todos os monumentos, museus e obras de arte da bela Paris. O horrendo, feio, Hitler e seus comparsas nazistas cultivavam a beleza da música clássica/herudita e a arquitetura e arte da eterna Paris. Funda-se assim a dissociação entre belo e bom. A partir de então, não mais, necessariamente, o que é belo é bom/bem e vice-versa.
            Contudo diante dessa constatação, o que precisamos é retomar a intima ligação entre o Bem e o belo. Um pós-neo-classicismo no sentido de estabelecermos, na vida pública, também, as possibilidades ético-estéticas cultivadas pelos filósofos da civilização antiga.
           




[i] Psicólogo, mestre em educação UFPA.